Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Há uma suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.
Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma onda mais forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na água sem saber nadar.
Em caso de afogamento pode haver hipotermia (baixa temperature corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço e dores musculares. Em casos especiais pode haver parada respiratória, ou ainda, uma parada cárdio-respiratória.
É importante que ao avistar um caso de afogamento seja chamado o guarda-vidas. Isto pode ser feito até por telefone ligando gratuitamente 193, e informando o local e o que está acontecendo. Caso não haja tempo para aguardar o socorro, procure alguém na praia ou próximo que possa ter experiência com o mar. Um surfista, por exemplo.
Nunca se aproxime da vítima, pois ela irá agarrá-lo e poderá afogar os dois. Lembre-se que o desespero dele pela própria salvação pode levá-lo junto ao afogamento, portanto não arrisque sua vida. Procure atirar algum material de flutuação para que a vítima tenha tempo de aguardar a chegada do guarda-vidas. Uma bóia, uma prancha, caixa de isopor, etc. Não esqueça de ter sempre calma e além disso pedir calma ao afogado também. Ao entregar o material de flutuação para o afogado acalme a situação, conversando com o afogado e peça a ele que não lute contra a correnteza e que se deixe levar para o alto mar que logo virá o socorro solicitado.
Sempre que tiver dúvidas não hesite em pedir ou procurar ajuda do profissional guarda-vidas. Ao chegar em terra firme, inicie os primeiros socorros imediatamente:
- Acalme a vítima, faça-a repousar e aqueça-a através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores.
- Mantenha a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.
- Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.
Em alguns casos além destes procedimentos, é necessário:
- Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , da retirada do corpo estranho e da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.
- Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.
- Em vítimas com Parada Cardiorrespiratória, efetuar a Reanimação Cárdio Pulmonar, em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior a uma hora.
Respiração Artificial Boca-a-Boca Reanimação Cardio Pulmonar
Após serem executados estes procedimentos, avalie então se há necessidade de chamar os guarda-vidas e aguarde o socorro chegar.
Dr. Aramis Pedro Teixeira - Neurocirurgião
Ine - Instituto de Neurocirurgia Evoluir
(45) 3025-3585 / (45) 3029-3460 - Foz do Iguaçu
Dr. Aramis Pedro Teixeira - Neurocirurgião
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